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Atualmente no Brasil, a carga tributária tem se mostrado muito elevada. Isso faz com
que as empresas tenham um alto custo com o pagamento de tributos exigidos por lei nas
três esferas de governo: Federal, Estadual e Municipal.
Hoje, em média, 33,4% do faturamento das empresas é destinado a pagamentos de
tributos e alto custo contribui para o aumento do preço de seus produtos e serviços, assim
diminuindo a competitividade e a lucratividade das empresas. Atualmente, são 86 tributos
diferentes divididos entre taxas, impostos e contribuições.
O planejamento tributário é uma ferramenta legal muito utilizada com o objetivo de
obter a economia fiscal. O tributo se dá a partir de um fato gerador. Com o planejamento
tributário é permitido visualizar esse fato gerador antes que ele aconteça e assim optar
por ações menos onerosas.

A competitividade mercadológica é um advento existente no mundo cada vez
mais globalizado; os empresários, por sua vez, devem estar atentos para os altos custos
tributários do país. Dessa forma, poderão impedir falência, por estarem preparados.
Portanto, planejamento tributário é considerado a melhor alternativa do ponto de vista
do equilíbrio financeiro, pois os recursos economizados sempre poderão possibilitar a
geração de novos investimentos.

Segundo a explicação de Malkowski (2000), o planejamento tributário é uma forma
estudada pelos administradores para diminuir seus custos com tributos, fazendo com que
a empresa contribua com os tributos necessários. É o processo de escolha de ação ou
omissão lícita, não simulada, anterior à ocorrência do fato gerador, que vise, direta
ou indiretamente, economia de tributos.

É importante o planejamento tributário na empresa, pois de acordo com o portal
tributário, ajuda a empresa a obter êxito no cumprimento de deveres e vantagens como:
– Evita que as empresas paguem tributos que não são necessários, ou seja, além do
que corresponde a sua categoria, tamanho e ramo de atuação;
– Diminui o risco de incidências no tributo, acelerando processos administrativos
e operacionais;
– Permite maior controle do fluxo de caixa, visão integrada dos custos da empresa;
– Reduz custos, influenciando no preço final do produto ou serviço, tornando a
empresa mais competitiva.
Por isso, as empresas não devem adotar práticas de evasão fiscal, que prejudicam a
criação de planejamento tributário.

Em um mundo em constante transformação, as empresas necessitam de recursos para obter vantagem competitiva. Para Porter (1989), “a vantagem competitiva não pode ser compreendida observando-se a empresa como um todo”. Esta surge nas diversas etapas das inúmeras  atividades  distintas  que  uma   empresa   executa  no  projeto,  na  produção,  no marketing, na entrega e no suporte de seu produto. A  vantagem obtida em cada atividade, como diminuição de custos, montagem eficiente, distribuição do produto abaixo do custo ou uma eficiente equipe de vendas, faz como a empresa como um todo obtenha uma vantagem competitiva no mercado.

Segundo Martin (2002) a vantagem surge com o valor que é criado e percebido pelos consumidores e pelos investidores, o que reflete na geração de resultados positivos que permitem a  continuidade  da empresa. As duas condições apresentadas, geração de lucros e continuidade,  são  os  resultados  do  cumprimento  da  missão  da  empresa  que,  para  tanto, necessita conhecer adequadamente a sua estrutura.

Neste ponto é que a Controladoria se torna   requisitada   e se faz presente, pois ela permite  entender  o  mundo  empresarial  atual,  fornecendo  o  suporte  necessário  a  todo  o processo de gestão na empresa.

Segundo Mosimann et al (1999) a  Controladoria  pode ser visualizada sob dois enfoques: a) como um órgão  administrativo,  com  missão,  funções  e  princípios  norteadores definidos no modelo de gestão do sistema empresa, e b) como uma área do conhecimento humano com fundamentos, conceitos, princípios e métodos oriundos de outras ciências.

Figueiredo et al (1997) ensinam que o órgão controladoria tem por finalidade  garantir  informações  adequadas  ao processo  decisório.  Assim, é  atribuição  da Controladoria dar suporte  informacional em todas as etapas do processo de gestão, com o objetivo  de  assegurar  o  conjunto  de  interesses  da  empresa.  A  atuação  da  controladoria abrange todas as etapas necessárias para se atingir o resultado da empresa. Portanto, variando de  acordo  com  a  atividade  da  organização,  ela  irá utilizar   recursos  tecnológicos, quantitativos,  operacionais  e  quaisquer  outros  que  sejam  necessários  para  a   eficácia empresarial.

 

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Muitos empresários acabam sendo orientados ou por sua própria experiência a reduzir custos, que, sempre será o mais fácil ,ou seja, o que ele pode cortar de imediato achando que é só isso ou o mais correto a ser feito. Mas acredito que o detalhe entre sucesso e o fracasso está em vender com qualidade, oferecendo produtos ou serviços diferenciados com vendedores motivados e bem treinados, monitorando através de um bom sistema de gestão as margens, giro do estoque, ponto de equilíbrio e prazos de recebimento pretendidos que refletirá em um fluxo de caixa diariamente positivo.

Cabe lembrar a todo empreendedor que quando há necessidade de buscar orientação ou informação procure buscar uma assessoria de qualidade, tendo um bom escritório contábil onde possa te orientar sobre regimes tributários mais vantajosos para seu negócio, um bom consultor presencial para questões mais complexas ou online para consultas ou dúvidas do seu dia-a-dia para que seu negócio tenha um visão do amanhã.

Um abraço a todos e fiquem com Deus.

Joel Martins é consultor financeiro, economista, acadêmico de contabilidade e pós-graduado em Gestão Empresarial, Controladoria e Finanças Corporativas.

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