Dúvidas frequentes
A área financeira requer experiência e cursos apropriados e especializados para que possa atingir o objetivo e superar as expectativas do cliente. Quando você convive com o problema todos os dias, ao longo do tempo ele se acomoda e vira tão rotineiro que é imperceptível. Um olhar especializado de fora pode ser a solução dos seus problemas financeiros.
Como funciona o trabalho de consultoria financeira:
A consultoria de gestão financeira tem como objetivo trabalhar problemas específicos e é indicada para àqueles que preferem um atendimento exclusivo ou que precisam de resultados rápidos. Por se tratar de um serviço totalmente personalizado, os clientes recebem orientações e ferramentas para gerenciar suas empresas.
Para conseguir cumprir as necessidades dos controles empresariais, o empreendedor deve visualizar e analisar os processos de relação da empresa com os seus clientes e fornecedores.
Portanto, os controles empresariais devem contemplar desde o atendimento (cadastro dos clientes), as análises internas (custos, formação dos preços de venda, fluxo de caixa e demonstrativos de resultados), o estoque (controles de entrada, saída e giro), seguindo posteriormente, para a expedição e a entrega do produto e serviço, até o pós-venda.
Todas estas atividades precisam ser monitoradas por controles diários, se possível, informatizados e integrados, para oferecerem os recursos necessários à gestão empresarial e às suas decisões estratégicas.
São poucos os empresários que utilizam as informações coletadas na sua empresa para as tomadas estratégicas de decisões.
Infelizmente, quase sempre, são utilizadas as informações genéricas, obtidas na visualização simplificada do mercado, ou pela experiência adquirida, ou ainda, da visão dos concorrentes e de suas atividades, que também são muito importantes para a sobrevivência do negócio, mas não retratam a sua realidade.
Quando o conhecimento gerado na empresa é deixado de lado, e somente é considerada a visão empírica da organização, com certeza, o empresário colocará em risco o futuro do negócio.
O empreendedor necessita ter o controle sobre todos os aspectos inerentes ao negócio, mas existem alguns que são primordiais para a gestão da empresa, como seguem:
– Cadastro de clientes, fornecedores e produtos.
– Controle do estoque e as informações inerentes a ele.
– Analisar o Demonstrativo de Resultados do Exercício, através da margem de contribuição, do lucro líquido da empresa e também do ponto de equilíbrio.
– Analisar diariamente o Fluxo de Caixa, que proporciona as condições adequadas à orientação financeira da empresa, ao longo do tempo.
Os custos fixos, como: pró-labore, aluguel, salários e encargos, energia elétrica, telefone, etc., não variam em decorrência das vendas. Já os custos variáveis, os de compra dos produtos, os impostos, e as comissões, por exemplo, são diretamente ligados às vendas, oscilando conforme o aumento ou a redução das receitas.
Esta é a primeira etapa para se penetrar diretamente no mundo financeiro da empresa, realizando os controles dos custos fixos, conhecidos também por indiretos, e os custos variáveis, os que estão diretamente ligados à comercialização dos produtos e serviços.
Nos custos fixos, existe um parâmetro que normalmente é deixado de lado pelos empreendedores, o pró-labore, seja para melhorar os resultados financeiros, enganando a si mesmo, ou simplesmente porque o valor retirado é totalmente variável e de data incerta, o que acaba causando um transtorno para o controle do fluxo de caixa.
Portanto, o valor de retirada dos sócios ou proprietários deve ser fixado, como também as datas.
A função desta ferramenta é a de informar o empresário sobre a situação da movimentação diária dos recursos financeiros, disponibilizando as informações pertinentes aos pagamentos, recebimentos e ao saldo, realizados e a se realizarem, de forma diária e acumulada.
A composição do Fluxo de Caixa pode variar muito, porém as informações devem estar estruturadas diariamente e de forma acumulada, informando os pagamentos, recebimentos e o saldo, ao longo do tempo.
O resultado acumulado do fluxo de caixa, quando negativo, pode significar o óbvio: a empresa está gastando mais que a sua receita permite.
O Ponto de Equilíbrio (PE) informa ao empresário o faturamento mensal mínimo necessário para cobrir os custos (fixos e variáveis), informação esta que muitas vezes é vital para a análise de viabilidade de um empreendimento ou da adequação da empresa em relação ao mercado.
Para calcular o Ponto de Equilíbrio (PE) em reais (faturamento), faça o seguinte:
Fórmula:
PE = Custo Fixo / IMC (índice da margem de contribuição).
Portanto, inicialmente calcule:
• O valor total do custo fixo mensal.
• O índice da margem de contribuição.
O DRE possibilita diversas análises, como a do Lucro Líquido ou Prejuízo. Se a empresa tiver com valor negativo pode significar:
• Faturamento abaixo do ponto de equilíbrio, faturamento necessário para pagar os custos e despesas.
• Custos Fixos elevados em relação ao faturamento.
• Formação dos preços de venda com margens muito baixas de lucro ou até mesmo zeradas ou negativas, possivelmente os preços estão sendo calculados sem a inserção dos custos fixos.
• Despesas financeiras muito elevadas, devido, provavelmente, ao desconto de cheques ou duplicatas.
Quando uma empresa inicia as suas atividades, recebe dois tipos de investimentos. Um, considerado como investimento fixo, que servirá para a aquisição das máquinas, móveis, prédio, ferramentas, enfim, para investir em itens do ativo imobilizado.
A outra parte dos investimentos vai compor uma reserva de recursos para ser utilizada conforme as necessidades financeiras da empresa ao longo do tempo. É o chamado capital de giro. Esses recursos ficam alocados nos estoques, nas contas a receber, no caixa ou na conta corrente bancária.
O estoque de uma empresa é formado e mantido em função das necessidades do mercado consumidor, portanto, este está sempre sofrendo mudanças de investimentos, seja em tipos de itens ou em quantidades.
Quanto maior a necessidade de investimento nos estoques, mais recursos financeiros a empresa deverá ter.
Existem diversas formas para o cálculo do preço de venda. Abaixo, segue uma das utilizadas no universo empresarial.
– Preço de Venda = Custo do produto ou serviço X Índice de comercialização.
– O índice é o resultado da soma dos percentuais dos impostos de comercialização, como o SIMPLES, ICMS, ISS, etc., mais o percentual do custo fixo (custo fixo dividido pelo faturamento mensal médio anual), mais o percentual das comissões e frete, e também o percentual referente à margem de lucro desejada, ou possível do produto ou serviço.
– Para determinar o índice, é necessário subtrair de 100% o resultado do item 2 e depois dividir por 100, para que o número fique de forma centesimal.
– Para encontrar o índice, divida 1 pelo número encontrado no cálculo do item 3.
A fórmula:
(100% – (% Impostos + % Custo Fixo + % Comissão + % Frete + % Margem de Lucro))
100
Utilizando o demonstrativo de resultados do exercício – DRE.
A função desta ferramenta é a de informar se a empresa está obtendo lucro ou não nas operações pertinentes a um determinado período, geralmente de um mês.
Os valores que compõem o DRE devem corresponder ao mês que está sendo analisado, portanto, não necessariamente, se houve a efetivação dos pagamentos dos custos e dos recebimentos das vendas, naquele determinado mês.
O DRE possibilita diversas análises, como a do Lucro Líquido ou Prejuízo. Se a empresa tiver com valor negativo pode significar:
• Faturamento abaixo do ponto de equilíbrio, faturamento necessário para pagar os custos e despesas.
• Custos Fixos elevados em relação ao faturamento.
• Formação dos preços de venda com margens muito baixas de lucro ou até mesmo zeradas ou negativas, possivelmente os preços estão sendo calculados sem a inserção dos custos fixos.
• Despesas financeiras muito elevadas, devido, provavelmente, ao desconto de cheques ou duplicatas.